Endereço

Endereço

Rua das Orquídeas, 667 - Torre Medical - Sala 304, Indaiatuba - SP​
Ver Mapa

Telefone:

Telefone(s):

(19) 99916-9470
Ligar Agora

E-mail

E-mail

claudia.pechini@gmail.com
Mandar Email

Vamos compreender o TEA? Entenda melhor suas causas e principais comportamentos

TEA - criança deitada no chão com blocos coloridos de montar

Por muito tempo, os portadores da TEA ou não eram vistos pela sociedade ou então eram julgados e excluídos pela mesma. À medida que vamos entendendo melhor suas causas e as possibilidades de desenvolvimento, é possível trazer à luz as pessoas que já foram tão excluídas.

O primeiro passo para essa mudança é o entendimento de que o Transtorno do Espectro Autista não é uma doença, mas sim um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança.

Esta condição pode se manifestar de diferentes maneiras e em diferentes níveis, por isso o diagnóstico é complexo e deve vir acompanhado de tratamentos completos.

Vamos compreender o desenvolvimento do transtorno e como ele pode ser percebido?

O que causa a condição?

Ainda não há uma resposta exata e unânime dentro da comunidade médica para o fato gerador do Autismo. O que se sabe até então é que o surgimento da condição pode se dar tanto por fatores de influência genética como ambientais.

Apesar disso, algumas causas já são dadas como certas, são elas:

  • Nascimento prematuro ou com baixo peso;
  • Complicações no parto;
  • Idade avançada dos pais no momento da concepção;
  • Exposição da mãe à toxinas durante a gravidez (drogas, tabaco, poluição, etc.);
  • Intervalo entre gravidezes inferior ao período de um ano;
  • Uso de ácido valpróico (fármaco antiepiléptico) durante a gestação.

Mais importante do que entender o porquê da condição se manifestar na criança, é compreender os efeitos que ela pode causar em seu desenvolvimento.

Conheça as diferentes classificações do Espectro Autista abaixo.

Como o transtorno pode se manifestar?

Apesar dos sintomas iniciais se manifestarem desde os primeiros meses do bebê, o mais comum é que o diagnóstico completo se dê entre 1 e 3 anos. Isso porque é nesta fase que se notam mais claramente quaisquer dificuldades de adaptação, fala e/ou aprendizado.

É muito importante entender que o transtorno pode aparecer em diferentes níveis e então apresentar diferentes características. O padrão mais comum observado nos pacientes é a dificuldade na comunicação e interação com pares.

Muitas vezes é até possível expressar seus pensamentos, vontades e ideias, mas é mais complicado manter um diálogo.

As variações de padrão são tantas que em 2013 o termo “Transtorno do Espectro Autista” foi oficializado a fim de abranger todos estes possíveis reconhecimentos.

Essa nomenclatura, unida aos diagnósticos de Transtornos Globais de Desenvolvimento, contempla as seguintes possibilidades:

● Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;

● Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional;

● Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;

● Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;

● Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;

● Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;

● Outro Transtorno do Espectro do Autismo especificado;

● Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado.

Cada manifestação é diferente e requer cuidados distintos, assim como cada pessoa merece sua própria abordagem. Os cuidados multidisciplinares são essenciais para garantir à criança a possibilidade de desenvolvimento pleno.

Não há cura para o Autismo, mas o tratamento correto e completo pode lhe oferecer experiências enriquecedoras e uma vida mais tranquila.

TEA - criança rindo com as mãos pintadas de colorido

Com quem você pode contar para cuidar deste assunto?

A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as habilidades.

Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas
sobre o assunto!

Categorias