Endereço

Endereço

Rua das Orquídeas, 667 - Torre Medical - Sala 304, Indaiatuba - SP​
Ver Mapa

Telefone:

Telefone(s):

(19) 99916-9470
Ligar Agora

E-mail

E-mail

claudia.pechini@gmail.com
Mandar Email

Quais os níveis do Espectro Autista?

criança com autismo - níveis

Como já mencionamos por aqui antes, é muito importante entender os diferentes níveis do Transtorno do Espectro Autista (TEA), que atualmente é dividido em 3 possibilidades.

Isso porque cada uma dessas classificações tem suas particularidades e, a medida em que se entende os limites e os contextos de cada um, fica mais fácil a interação com as pessoas com autismo.

Neste artigo, vamos entender mais sobre as 3 classificações e os diferentes sinais que cada pessoa pode apresentar.

Acompanhe a leitura!

Vamos entender como se delimita o diagnóstico de TEA

Sob o ponto de vista médico, toda a contextualização e caracterização da pessoa com autismo se dá a partir do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM). É com ele que se classificam algumas particularidades de cada transtorno.

Atualmente em sua quinta edição (publicada em 2013), o DSM organiza quatro diagnósticos – que antes eram vistos como manifestações distintas – em um único quadro amplo: o Espectro Autista.

Estas quatro formas anteriores compreendiam:

  • Transtorno Autista;
  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno Invasivo de Desenvolvimento;
  • Transtorno Desintegrativo de Infância.

A nova forma de enxergar as variações é mais eficiente, já que todas apresentam manifestações e características muito semelhantes, somente em intensidades diferentes.

As medidas de interação social, comunicação, hábitos restritos e repetitivos são os fatores que vão denunciar o nível diagnosticado.

Compreendendo os níveis do Espectro Autista:

Essa nova demarcação auxilia o processo de diagnóstico e, como consequência, o sucesso na abordagem de tratamento dos pacientes. Compreenda abaixo como se classificam os 3 níveis de Autismo e suas características:

Nível 1 – Autismo Leve

Como bem denota o nome, as pessoas que se enquadram neste nível costumam apresentar sinais característicos mais brandos e que impactam de maneira menos intensa em suas rotinas.

A comunicação verbal e os relacionamentos podem fluir naturalmente, mas o que pode ser mais difícil é manter um diálogo ou participar de atividades mais prolongadas.

Além disso, pessoas do nível 1 tendem a preferir rotinas mais estabelecidas e com menos mudanças repentinas, já que, dessa forma, precisam de pouco auxílio no dia a dia.

Nível 2 – Autismo Moderado

Já no nível 2 do Autismo, as pessoas podem precisar de um pouco mais de atenção e acompanhamento, apresentando sintomas um pouco mais graves.

As participações em meios sociais costumam ser mais difíceis, já que o engajamento em conversas e a comunicação de maneira geral são mais comprometidas. A interação é mais limitada também, porque muitos não fazem contato visual frequentemente e têm maior dificuldade em expressar suas emoções ou vontades.

Da mesma forma que no nível 1, as pessoas neste quadro preferem manter rotinas e hábitos pré-estabelecidos, já que fora delas se sentem desconfortáveis e também estressadas.

Nível 3 – Autismo Severo

Esta é caracterizada como a forma mais grave do TEA, pois apresenta suas manifestações de maneira mais severa e impacta de forma significativa a vida da pessoa, que precisa de acompanhamento constante em sua rotina e para realizar atividades.

É bem possível que pessoas do nível 3 se comunicam verbalmente, mas esta não é uma regra. Os padrões de comportamento se intensificam, já que podem responder a estímulos sensoriais de maneira excessiva ou pouco reativa.

Além de compreender os níveis do Espectro Autista, é de imensa importância conhecer pessoalmente cada pessoa com autismo. Isso porque a classificação, ainda que seja de grande ajuda para o diagnóstico e o tratamento, não é um fator delimitador ou definitivo para a personalidade e desenvolvimento de cada um.

Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?

A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.

Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

Categorias
autismo leve ou tdah - criança deitada com olhar distante
Neurologia

Autismo leve x TDAH – entenda a razão de as pessoas confundirem os dois quadros

Compreender as diferenças básicas entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é essencial para uma interação mais respeitosa e compreensiva com as pessoas diagnosticadas dentro destes casos. Ainda que apresentem características em comum, as condições têm manifestações distintas.

Leia mais »
mito do tdah crianca isolada com expressao pensativa
TDAH

O mito em torno do TDAH – por que algumas pessoas insistem em dizer que não existe e 7 consequências do não-acompanhamento.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ainda gera dúvidas e incredulidade em uma parcela da sociedade. Isso pode afetar diretamente as pessoas dentro do diagnóstico e ser prejudicial à sua inclusão.

O que é mais difícil de acreditar é que atualmente existem inúmeros estudos e informações disponibilizadas em diversos meios de fácil acesso, justamente para diminuir a falta de conhecimento acerca do assunto.

Leia mais »
telas
TDAH

Navegando pelos desafios da era digital: tempo de tela excessivo e sua associação com o TDAH – Estratégias para um equilíbrio saudável

A era digital trouxe consigo inúmeras comodidades e oportunidades, mas também desafios únicos, especialmente quando se trata do tempo que passamos diante das telas. Para muitas famílias, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos tornou-se uma preocupação crescente, especialmente quando se considera a possível relação entre o tempo de tela e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Leia mais »