O Transtorno do Espectro Autista é um diagnóstico que necessita de acompanhamento e uma abordagem constante e com uma equipe multidisciplinar, já que o paciente pode precisar de auxílio no desenvolvimento de suas habilidades motoras, cognitivas, de linguagem, sociais e/ou emocionais desde os seus anos iniciais.
Sendo assim, quando se identificam os sintomas é necessário levar a pessoa diretamente a um especialista da área, já que o veredito final é o que irá traçar os possíveis caminhos para acompanhamento.
Ainda, é necessário que se inicie o quanto antes o incentivo e as terapias necessárias para um estímulo adequado para o paciente.
Vamos falar mais sobre isso? Acompanhe a leitura!
Como o TEA se manifesta no dia a dia?
Quando identificado na infância, ou mesmo em outras fases da vida, o TEA pode manifestar diferentes sintomas para cada pessoa, ainda mais a depender de cada etapa de identificação. Alguns pontos mais percebidos são estes abaixo:
Déficits na comunicação
Um dos sinais mais facilmente percebidos, já que a expectativa por parte da família para o início e desenvolvimento da fala costuma ser grande. Quando a criança não inicia essa etapa ou tem pouca amplitude na linguagem, o transtorno passa a ser considerado como uma possibilidade.
Comportamentos repetitivos
Nestes quadros, é comum que as pessoas adotem movimentos repetitivos e estereotipados que podem servir para tranquilizá-los ou restabelecer a ordem em alguma situação.
Assim como outros padrões, podem aparecer em maior ou menor grau de intensidade dependendo do quadro do paciente e de sua idade.
Interesses restritos Nestes casos, um mesmo interesse pode acompanhar a pessoa por toda a sua vida sendo seu ponto de conforto e maior conhecimento. Eventos históricos, objetos, personagens e muitas outras coisas podem ser motivo de interesse máximo, como por exemplo, dinossauros, planetas, animais marinhos, letras e números, idiomas estrangeiros.
Dificuldade para processar estímulos
O tipo e a forma de estímulo recebidos podem ser recebidos com dificuldade. Alguns exemplos são sons muito altos, toques inesperados ou não desejados, mudanças drásticas na temperatura ou luzes ofuscantes.
Como deve ser o desenvolvimento da pessoa com TEA?
O grande avanço da medicina e da psicologia tem permitido a abordagem diferenciada de diversas especialidades para as muitas formas de manifestação do transtorno. Já se sabe que o tratamento multidisciplinar, como dito acima, é essencial para um desenvolvimento completo e sem interrupções.
Isso significa que a abordagem de profissionais de diferentes áreas devem ser incluídos na rotina do paciente, dentre eles:
- Psicólogo
- Fonoaudiólogo
- Terapeuta ocupacional
- Fisioterapeuta (em alguns casos)
- Neuropediatra e/ou psiquiatras
Como o desenvolvimento da pessoa com TEA pode ser prejudicado?
Por outro lado, quando esta abordagem multidisciplinar não é oferecido, todo o desenvolvimento pode ser comprometido.
Quando os estímulos de repetição ou de inibição são aplicados de forma insatisfatória por parte dos profissionais de acompanhamento, família ou escola, a criança pode ter dificuldade em compreender o que é bom e o que não é para adotar como hábito ou não.
Ou seja, deve ser feita também uma força conjunta, para que todos os incentivos e avanços conquistados em um âmbito sejam alcançados e mantidos.
Isso fortalece o aprendizado e a evolução do paciente, e o ajuda a apresentar ganhos de forma constante.
Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?
A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.
Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!