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Autismo leve x TDAH – entenda a razão de as pessoas confundirem os dois quadros

autismo leve ou tdah - criança deitada com olhar distante

Compreender as diferenças básicas entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) – principalmente o Autismo Leve e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é essencial para uma interação mais respeitosa e compreensiva com as pessoas diagnosticadas dentro destes casos. Ainda que apresentem características em comum, as condições têm manifestações distintas.

Além de mudar a forma como as pessoas são inseridas na sociedade, entender as peculiaridades de cada caso permite uma abordagem mais certeira nos tratamentos e acompanhamentos.

No artigo abaixo vamos entender mais sobre cada uma e como se diferem as duas condições.

Acompanhe a leitura!

O que é o Autismo leve?

Previamente conhecido como Síndrome de Asperger, esta é uma alteração no processo de desenvolvimento da pessoa e que pode, a longo prazo, afetar suas habilidades de comunicação, interação e expressão, tanto pessoais quanto em grupo.

Sendo assim, a pessoa com Transtorno do Espectro Autista leve pode manifestar diferentes níveis das dificuldades e, também, com o acompanhamento ideal, levar uma vida plena e repleta de atividades.

Pensando em desenvolvimento, quanto antes se identificam os sinais do TEA, mais completo o tratamento pode ser, já que vai acompanhar diferentes âmbitos do desenvolvimento infantil.

Vamos compreender quais os sinais desta condição?

Sinais:

Como visto aqui no blog em explicações de outras condições, cada pessoa pode apresentar sinais distintos e em graus diferentes também. Porém, alguns sintomas já foram identificados como padrão, também para auxiliar nos momentos de diagnóstico.

Alguns deles são estes abaixo:

  • Preferência por padrões de fala, gestos e comportamento repetitivos, o que costuma trazer segurança e conforto à sua rotina;
  • Interesses bem específicos e que costumam ser intensificados. Inclusive, durante a infância, é possível que fiquem entretidos em uma mesma atividade ou objeto por horas seguidas;
  • Em muitos casos, o relacionamento interpessoal pode ser problemático pela dificuldade em compreender as próprias emoções e reações e também as respostas emocionais de seus pares. Inclusive, quando não há a inclusão correta, por exemplo, na escola, a socialização se torna ainda mais difícil;
  • A comunicação deve ser direta e clara com eles, já que podem ter dificuldades de compreender figuras de linguagem, tais como sarcasmo, ironia e outras;
  • Hipersensibilidade – é bem comum o padrão de não gostarem de nada que estimule excessivamente algum dos cinco sentidos, como, por exemplo, ambientes muito iluminados, sons muito altos ou ambientes cheios. Em alguns casos, texturas diferentes também podem ser um problema;
  • Ainda que o desenvolvimento intelectual e cognitivo seja dentro dos padrões, o estímulo à imaginação e a pensamentos abstratos podem não surtir tanto efeito;
  • As tarefas de rotina diária costumam ser organizadas dentro de rituais e cronogramas bem específicos. Caso isso sofra alguma alteração, a compreensão pode ser difícil, causando descontrole emocional e irritabilidade.
Autismo leve - criança no psicólogo

Por que as pessoas confundem as duas condições?

De maneira geral, o TDAH e o TEA leve são transtornos de neurodesenvolvimento que podem ou não afetar a longo prazo a socialização, o comportamento e o aprendizado. Ainda que não seja muito comum, elas podem sim coexistir em um único quadro.

Inclusive, nos casos em que o paciente apresenta sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista (que, como dissemos, engloba o TEA leve) pode ser dificultado.

Uma outra semelhança é a necessidade de uma rotina estabelecida e hábitos padronizados.

Por fim, ainda que possam se assemelhar em alguns pontos, o ideal é respeitar as peculiaridades de cada pessoa e entender a melhor forma de lidar com cada caso.

Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?

A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.

Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

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