As crises epilépticas em crianças podem ocorrer em diversos momentos, inclusive na escola. Nestes casos, é de extrema importância poder contar com uma equipe de apoio que saiba lidar com a situação de maneira controlada, oferecendo suporte total ao pequeno.
Crises epilépticas são eventos neurológicos caracterizados por descargas elétricas anormais no cérebro, que resultam em convulsões com perda de consciência e movimentos involuntários.
Essas crises podem ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento, inclusive no ambiente escolar, como mencionado acima.
No artigo de hoje, vamos falar sobre os episódios em ambiente escolar e algumas orientações essenciais para educadores, colegas de classe e pais, a fim de promover um ambiente seguro e inclusivo para crianças com epilepsia.
Acompanhe a leitura!
Compreendendo a epilepsia
É importante que educadores e colegas de classe compreendam o que é a epilepsia e como as crises se manifestam. A epilepsia não é contagiosa e não afeta a inteligência ou capacidade de aprendizado da criança. As crises podem variar em duração e intensidade. É essencial desmistificar a epilepsia e promover a empatia e a compreensão entre os membros da comunidade escolar.
Comunicação e plano individualizado
É fundamental estabelecer uma comunicação aberta e efetiva entre pais, educadores e profissionais de saúde para criar um plano individualizado para a criança com epilepsia. Esse plano deve incluir informações sobre os tipos de crises que a criança pode ter, os gatilhos conhecidos e as medidas de primeiros socorros a serem tomadas durante uma crise. Garantir que todos estejam cientes do plano e saibam como agir pode ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar a segurança no ambiente escolar.
Identificação de gatilhos e medidas preventivas .
Algumas crises epilépticas podem ser desencadeadas por estímulos específicos, como luzes piscantes, privação de sono ou estresse emocional. É importante identificar os gatilhos individuais da criança e tomar medidas preventivas para evitar sua exposição a esses estímulos. Por exemplo, é possível adaptar o ambiente escolar, ajustar a iluminação ou planejar atividades que minimizem o estresse.
Orientações durante uma crise
É fundamental que todos os membros da comunidade escolar saibam como agir durante uma crise epiléptica. As orientações podem incluir manter a calma, garantir a segurança da criança, proteger sua cabeça e corpo de lesões, afastar objetos perigosos e observar a duração da crise. Após a crise, é importante fornecer apoio emocional à criança e permitir que ela descanse e se recupere.
A inclusão de crianças com epilepsia no ambiente escolar requer uma abordagem colaborativa e informada. Ao entender a epilepsia, estabelecer comunicação efetiva, identificar gatilhos e seguir orientações adequadas durante uma crise, é possível criar um ambiente escolar de apoio e com segurança para crianças com epilepsia.
A conscientização e o apoio de educadores, colegas de classe e pais desempenham um papel fundamental na vivência e desenvolvimento de uma experiência educacional positiva para todas as crianças, independentemente de sua condição neurológica.
Com quem você pode contar para saber mais sobre as crises epilépticas nas crianças?
A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.
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