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Desvendando os tiques: identificando o problema e quando é necessário se preocupar

tiques na infância

Os tiques são movimentos ou sons involuntários e repetitivos que muitas crianças experimentam em algum momento de suas vidas. Embora sejam comuns e geralmente inofensivos, há momentos em que os pais e cuidadores podem se perguntar: quando devemos nos preocupar?

No artigo de hoje, vamos investigar mais a fundo esse assunto, analisando os diferentes tipos de tiques, seus possíveis gatilhos e quando é hora de buscar orientação profissional.

Acompanhe a leitura e fique por dentro desse assunto!

Entendendo os famosos “tiques”

Os tiques são caracterizados por movimentos ou vocalizações súbitas, rápidas e repetitivas, que podem ocorrer de forma intermitente. Eles podem variar em intensidade e frequência, e geralmente se manifestam pela primeira vez na infância, entre 5 e 7 anos de idade.

Existem dois tipos principais do problema: tiques motores, que envolvem movimentos físicos, como piscar os olhos ou mexer a cabeça, e tiques vocais, que envolvem sons, como tossir ou pigarrear.

Quando a observação do problema deve se tornar uma preocupação?

Embora os tiques sejam comuns e muitas vezes passageiros, há momentos em que é importante prestar atenção e buscar orientação médica.

Fique atento à alguns sinais de alerta, que podem incluir:

– Tiques que interferem significativamente nas atividades diárias da criança ou causam desconforto físico.

– Tiques que surgem repentinamente em crianças mais velhas, especialmente após eventos estressantes ou traumáticos.

– Tiques acompanhados por outros sintomas, como impulsividade, hiperatividade ou dificuldades de aprendizagem.

– Tiques que persistem por mais de um ano.

Quais as possíveis abordagens de tratamento?

O tratamento para este quadro geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir terapia cognitivo comportamental, intervenção médica e apoio psicossocial. 

Algumas estratégias comuns de tratamento incluem:

1. Terapia cognitivo comportamental: este tipo de abordagem pode ajudar a criança a aprender técnicas para controlar e reduzir a frequência e a gravidade dos episódios.

2. Medicação: em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar o problema, especialmente se forem graves ou causarem angústia significativa, mas é claro que, como todo o tipo de tratamento, a medicação e as doses devem ser acompanhadas de perto e personalizadas para cada pessoa e cada estágio do quadro.

3. Apoio psicossocial: oferecer apoio emocional e psicossocial à criança e à família é essencial para lidar com os desafios associados aos tiques. Terapeutas, grupos de apoio e educação familiar podem ser recursos valiosos nesse processo.

Atenção e acompanhamento constantes

Este é um acompanhamento que que pode ser comum na infância, mas é importante estar atento a sinais de alerta que possam indicar a necessidade de intervenção profissional.

Ao compreender os diferentes tipos de tiques, seus possíveis gatilhos e as opções de tratamento disponíveis, os pais e cuidadores podem ajudar a garantir que as crianças recebam o apoio necessário para prosperar.

Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?

A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.

Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

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