O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma das condições neuropsiquiátricas mais comuns na infância e adolescência. Embora a terapia comportamental seja uma parte essencial da abordagem de tratamento, os medicamentos podem desempenhar um papel importante no controle dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida das crianças com TDAH.
Neste artigo, vamos entender um pouco sobre os casos em que essa abordagem pode funcionar, como o seu uso é relevante no Brasil e também
Acompanhe a leitura!
Quando o uso de medicamentos é recomendado
Controle dos sintomas de desatenção e hiperatividade: Estimulantes, como metilfenidato, são frequentemente prescritos para ajudar a controlar os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que são características centrais do TDAH.
Melhora na concentração e foco: Crianças com TDAH têm dificuldade em manter o foco e a concentração, o que pode prejudicar seu desempenho acadêmico e sua capacidade de realizar tarefas diárias. Os medicamentos podem auxiliar na melhora dessas habilidades.
Aumento da autoestima e bem-estar: Ao controlar os sintomas do transtorno, os remédios podem ajudar as crianças a se sentirem mais bem-sucedidas em suas atividades, aumentando sua autoestima e bem-estar geral.
Dados sobre o uso de medicamentos no tratamento do TDAH
Prevalência da abordagem: De acordo com estudos, aproximadamente 70% a 80% das crianças diagnosticadas com TDAH recebem prescrição de medicamentos estimulantes como parte do tratamento. Essa dado demonstra a segurança do tratamento quando acompanhado por profissionais especializados.
Eficácia da abordagem: Pesquisas mostram que os remédios estimulantes são eficazes no controle dos sintomas do TDAH em cerca de 70% a 80% dos casos, proporcionando uma melhora significativa na atenção, concentração e comportamento.
Segurança do seu uso: Os medicamentos estimulantes utilizados no tratamento do TDAH são geralmente seguros quando administrados sob supervisão médica e dos responsáveis, nos casos das crianças. Efeitos colaterais, quando ocorrem, costumam ser leves e transitórios.
Mas afinal, por que ainda existe resistência ao uso de medicamentos no tratamento do TDAH?
É importante reconhecer que algumas pessoas podem apresentar resistência ao uso de medicamentos no tratamento do TDAH. Alguns pontos de preocupação incluem:
Preocupação com efeitos colaterais: O medo de possíveis efeitos colaterais pode ser uma barreira para a aceitação do tratamento com remédios.
Dúvidas sobre a necessidade de medicamentos: Algumas pessoas podem questionar a necessidade de medicamentos, optando por abordagens não farmacológicas para o tratamento do transtorno.
Medo de preconceitos: O uso de medicamentos psicoestimulantes pode carregar estigmas sociais, o que pode influenciar a decisão dos pais e cuidadores em relação ao tratamento.
É essencial ressaltar que cada caso é único, e a decisão de utilizar medicamentos deve ser tomada em conjunto com uma equipe médica especializada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais. Além disso, é importante fornecer apoio e informação.
O tratamento do TDAH deve ser abordado de forma abrangente, considerando tanto as intervenções farmacológicas quanto as terapêuticas, visando o bem-estar e o sucesso acadêmico e social das crianças com TDAH.
Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?
A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.
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