Endereço

Endereço

Rua das Orquídeas, 667 - Torre Medical - Sala 304, Indaiatuba - SP​
Ver Mapa

Telefone:

Telefone(s):

(19) 99916-9470
Ligar Agora

E-mail

E-mail

claudia.pechini@gmail.com
Mandar Email

O uso de medicamentos é uma boa opção para o TDAH? Entenda melhor!

medicamentos

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma das condições neuropsiquiátricas mais comuns na infância e adolescência. Embora a terapia comportamental seja uma parte essencial da abordagem de tratamento, os medicamentos podem desempenhar um papel importante no controle dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida das crianças com TDAH.

Neste artigo, vamos entender um pouco sobre os casos em que essa abordagem pode funcionar, como o seu uso é relevante no Brasil e também

Acompanhe a leitura!

Quando o uso de medicamentos é recomendado

Controle dos sintomas de desatenção e hiperatividade: Estimulantes, como metilfenidato, são frequentemente prescritos para ajudar a controlar os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que são características centrais do TDAH.

Melhora na concentração e foco: Crianças com TDAH têm dificuldade em manter o foco e a concentração, o que pode prejudicar seu desempenho acadêmico e sua capacidade de realizar tarefas diárias. Os medicamentos podem auxiliar na melhora dessas habilidades.

Aumento da autoestima e bem-estar: Ao controlar os sintomas do transtorno, os remédios podem ajudar as crianças a se sentirem mais bem-sucedidas em suas atividades, aumentando sua autoestima e bem-estar geral.

Dados sobre o uso de medicamentos no tratamento do TDAH

Prevalência da abordagem: De acordo com estudos, aproximadamente 70% a 80% das crianças diagnosticadas com TDAH recebem prescrição de medicamentos estimulantes como parte do tratamento. Essa dado demonstra a segurança do tratamento quando acompanhado por profissionais especializados.

Eficácia da abordagem: Pesquisas mostram que os remédios estimulantes são eficazes no controle dos sintomas do TDAH em cerca de 70% a 80% dos casos, proporcionando uma melhora significativa na atenção, concentração e comportamento.

Segurança do seu uso: Os medicamentos estimulantes utilizados no tratamento do TDAH são geralmente seguros quando administrados sob supervisão médica e dos responsáveis, nos casos das crianças. Efeitos colaterais, quando ocorrem, costumam ser leves e transitórios.

Mas afinal, por que ainda existe resistência ao uso de medicamentos no tratamento do TDAH?

É importante reconhecer que algumas pessoas podem apresentar resistência ao uso de medicamentos no tratamento do TDAH. Alguns pontos de preocupação incluem:

Preocupação com efeitos colaterais: O medo de possíveis efeitos colaterais pode ser uma barreira para a aceitação do tratamento com remédios.

Dúvidas sobre a necessidade de medicamentos: Algumas pessoas podem questionar a necessidade de medicamentos, optando por abordagens não farmacológicas para o tratamento do transtorno.

Medo de preconceitos: O uso de medicamentos psicoestimulantes pode carregar estigmas sociais, o que pode influenciar a decisão dos pais e cuidadores em relação ao tratamento.

É essencial ressaltar que cada caso é único, e a decisão de utilizar medicamentos deve ser tomada em conjunto com uma equipe médica especializada, levando em consideração os riscos e benefícios individuais. Além disso, é importante fornecer apoio e informação.

O tratamento do TDAH deve ser abordado de forma abrangente, considerando tanto as intervenções farmacológicas quanto as terapêuticas, visando o bem-estar e o sucesso acadêmico e social das crianças com TDAH.

Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?

A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.

Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

Categorias
genética
Neurologia

Vamos falar mais sobre síndromes genéticas e doenças raras?

Embora sejam pouco discutidas, síndromes genéticas e doenças raras têm um impacto profundo nas vidas das crianças e suas famílias. Em muitos casos, esses diagnósticos vêm acompanhados de outros quadros que também necessitam de atenção e acompanhamento.

Leia mais »
criança autista incluída em brincadeira em meio à outras
TEA

Entenda os 7 principais mitos sobre o Espectro Autista

Muitas pessoas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda são vistas sob uma ótica de crenças populares e, às vezes, até pejorativas. Isso pode dificultar o desenvolvimento em meio social, principalmente de crianças autistas, já que são constantemente colocadas à parte ou vistas como “especiais”. Vamos entender alguns mitos que contribuem para isso.

Leia mais »
desenvolvimento fala
Neurologia

Desenvolvimento da fala nos anos iniciais – quando é considerado atraso?

O desenvolvimento da fala é uma etapa crucial no desenvolvimento infantil, marcando a comunicação e interação do indivíduo com o mundo ao seu redor. No entanto, é importante entender que cada criança segue seu próprio ritmo de progresso, e nem sempre atingirá marcos linguísticos exatamente na mesma idade das demais.

Leia mais »
paralisia cerebral infantil
Neurologia

Paralisia Cerebral – Entenda melhor a condição, suas manifestações e como é possível garantir qualidade de vida e pleno desenvolvimento nesses quadros

Você sabia que, no Brasil, estima-se que cerca de 2 em cada 1000 crianças nascidas vivas apresentam Paralisia Cerebral (PC). Isso representa cerca de 15 mil novos casos a cada ano. Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, a paralisia cerebral é a segunda causa mais comum de deficiência física na infância no país.

Leia mais »
pernas inquietas
Neurologia

Síndrome das pernas inquietas – você conhece?

Ainda que não seja muito comentada, a Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) em crianças não é o caso mais raro a ser encontrado. Essa condição pode causar desconforto significativo e interferir na qualidade de vida dos pequenos e de suas famílias. 

Leia mais »