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Paralisia Cerebral – Entenda melhor a condição, suas manifestações e como é possível garantir qualidade de vida e pleno desenvolvimento nesses quadros

paralisia cerebral infantil

Você sabia que, no Brasil, estima-se que cerca de 2 em cada 1000 crianças nascidas vivas apresentam Paralisia Cerebral (PC). Isso representa cerca de 15 mil novos casos a cada ano. Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, a paralisia cerebral é a segunda causa mais comum de deficiência física na infância no país.

É importante ressaltar que, apesar de ser uma condição que afeta a vida da pessoa desde a infância, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida e aumentar a independência da pessoa com paralisia cerebral.

No artigo abaixo vamos entender mais sobre esse assunto.

Acompanhe a leitura!

O que é a Paralisia Cerebral?

Caracterizada por alterações neurológicas permanentes, a Paralisia Cerebral é a deficiência mais comum da infância. Ela afeta o desenvolvimento motor, influenciando no desenvolvimento das habilidades de movimento, força e postura corporal.

A paralisia pode ser leve, moderada ou grave, segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na grande maioria dos casos, a paralisia ocorre em decorrência da falta de oxigenação do sistema nervoso central (fenômeno chamado de hipóxia) no momento do parto. Caso esse acidente interfira na oxigenação do cérebro, pode causar lesões, que por sua vez trazem consequências.

Além da hipóxia, a paralisia pode ser causada também por outros fatores, como:

  • Anormalidades da placenta ou do cordão umbilical
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Infecções congênitas
  • Desnutrição
  • Uso de drogas e álcool durante a gestação
  • Prematuridade
  • Traumas no momento do parto

Como é feito o diagnóstico?

A PC é diagnosticada com base nos sinais que a criança apresenta e com a ajuda de alguns testes neurológicos. Os médicos podem solicitar exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para avaliar o cérebro da criança.

Esses exames ajudam a determinar a localização e a extensão da lesão cerebral que está causando a PCI.

Os sintomas variam, mas podem incluir:

  • Dificuldade motoras, como movimentos involuntários, rigidez muscular ou fraqueza
  • Dificuldade de equilíbrio e coordenação
  • Atraso no desenvolvimento físico e motor
  • Dificuldade na fala e comunicação
  • Dificuldade na visão ou audição

A gravidade do quadro é classificada em quatro tipos, com base no tipo de movimento afetado e na gravidade da condição:

Espástica: rigidez muscular e movimentos espasmódicos
Atetóide: movimentos involuntários e descontrolados
Atáxica: problemas de coordenação e equilíbrio
Mista: combinação de mais de um tipo de movimento afetado

Qual a melhor forma de acompanhamento?

Entendendo que não há cura, mas sim acompanhamento para a PC, é possível auxiliar o desenvolvimento da criança de perto e assim garantir um ótimo estilo de vida.

Um tratamento multimodal é o ideal, já que iremos acompanhar diferentes áreas do desenvolvimento.

As terapias mais comuns para o paciente com paralisia cerebral incluem:

Fisioterapia motora: ajuda a melhorar a força muscular, a flexibilidade e o equilíbrio.

Terapia ocupacional: ajuda a desenvolver habilidades motoras finas, como escrever e se vestir. A terapia ocupacional também pode ajudar a pessoa a aprender a usar equipamentos de assistência, como andador ou cadeiras de rodas.

Fonoaudiologia: desenvolve habilidades de comunicação, incluindo fala, linguagem e compreensão. O fonoaudiólogo pode prescrever exercícios para a pessoa praticar em casa e trabalhar com ela em sessões de terapia.

Terapia cognitivo comportamental: trabalha as habilidades sociais e emocionais, como fazer amigos e lidar com emoções.

Com quem você pode contar para saber mais sobre este assunto?

A Dra. Cláudia Pechini é Neurologista Infantil e possui Título de Especialista em Neurologia Infantil pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). São anos de experiência nos cuidados com crianças e adolescentes a fim de garantir o pleno desenvolvimento de todas as suas habilidades.

Agende uma consulta para você ou seu pequeno e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

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